o trabalho
Entre tantos estudos que são feitos a propósito dos temas mais triviais, confesso alguma dificuldade em entender porque tão poucos são dedicados à problemática do trabalho e dos seus efeitos sobre o comportamento das pessoas.
Consigo imaginar poucos temas mais abrangentes e com maior influência na vida mundana e no entanto a pesquisa sobre a convivência dos seres humanos com a sua faceta profissional é árdua e devolve resultados pouco satisfatórios.
Da mesma forma, não compreendo a fraca polémica que suscita no espaço público, pois não acredito que todos tenhamos encontrado a fórmula ideal para lidar com os problemas profissionais.
Mais difícil de aceitar fica quando deambulo pelos ambientes de convívio de profissionais e denoto uma preocupação de raízes profundas nas conversas, nas vozes e nas expressões, ou quando me espanto pelo peso desproporcional que o assunto assume em conversas entre amigos ou entre perfeitos desconhecidos.
O paradoxo ganha complexidade pelo fosso existente entre a quantidade e qualidade de literatura, formação e espaço de debate para auxiliar na gestão dos recursos humanos e a insuficiência gritante de referências em áreas como a gestão de carreiras, a automotivação ou a selecção de formação profissionalizante.
Num momento em que se debate de forma tão veemente as opções de orientação profissional e a desadequação das mesmas face às necessidades económicas do país, seria talvez útil reflectir também sobre a utilidade do reforço dos mecanismos de auxílio à escolha.
Não se trataria de uma revolução, tendo em conta que há entidades e profissionais a que podemos recorrer no principal momento de decisão, mas de um alargamento do conceito a outras fases da vida, para que não tenhamos que ficar presos a uma opção que fizemos com 14 ou 15 anos e possamos contar com ajuda no afastamento de um caminho que o tempo provou mal escolhido.
Consigo imaginar poucos temas mais abrangentes e com maior influência na vida mundana e no entanto a pesquisa sobre a convivência dos seres humanos com a sua faceta profissional é árdua e devolve resultados pouco satisfatórios.
Da mesma forma, não compreendo a fraca polémica que suscita no espaço público, pois não acredito que todos tenhamos encontrado a fórmula ideal para lidar com os problemas profissionais.
Mais difícil de aceitar fica quando deambulo pelos ambientes de convívio de profissionais e denoto uma preocupação de raízes profundas nas conversas, nas vozes e nas expressões, ou quando me espanto pelo peso desproporcional que o assunto assume em conversas entre amigos ou entre perfeitos desconhecidos.
O paradoxo ganha complexidade pelo fosso existente entre a quantidade e qualidade de literatura, formação e espaço de debate para auxiliar na gestão dos recursos humanos e a insuficiência gritante de referências em áreas como a gestão de carreiras, a automotivação ou a selecção de formação profissionalizante.
Num momento em que se debate de forma tão veemente as opções de orientação profissional e a desadequação das mesmas face às necessidades económicas do país, seria talvez útil reflectir também sobre a utilidade do reforço dos mecanismos de auxílio à escolha.
Não se trataria de uma revolução, tendo em conta que há entidades e profissionais a que podemos recorrer no principal momento de decisão, mas de um alargamento do conceito a outras fases da vida, para que não tenhamos que ficar presos a uma opção que fizemos com 14 ou 15 anos e possamos contar com ajuda no afastamento de um caminho que o tempo provou mal escolhido.
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