fundos de pensões
a verificar-se, a transferência dos fundos de pensões dos quadros bancários para o regime geral da Segurança Social constituiria um atentado gravíssimo contra a saúde das contas nacionais e o pudor na gestão dos direitos dos contribuintes.
De acordo com as informações veículas aos bochechos por entidades com conhecimento de causa, a gestão destes fundos não foi, a montante e a jusante, eficaz, pelo que se verifica a presente uma insuficiência de activos para cobrir as responsabilidades assumidas perante os beneficiários.
A fazer fé nestas informações, credibilizadas pela estranheza da actuação dos Bancos nesta novela, chocam a aparente complacência das instituições perante este caso e a incapacidade dos investidores institucionais com maior influência junto do público na gestão de mecanismos de investimento de tamanha relevância.
Como investidor particular, retraio-me agora na entrega dos meus activos ao departamento de gestão de investimentos de qualquer Banco. Se não conseguem administrar adequadamente a carteira dos seus fundos de pensões, porque hão-de conseguir fazer melhor com a minha?
Por outro lado, insurjo-me contra a utilização da Segurança Social como pano de absorção para estas situações. Não basta o estado de desequilíbrio irreparável em que já se encontra o fundo de pensões de todos nós, pretende-se agora que assuma responsabilidades acrescidas sem contrapartidas credíveis.
Se assim não for, e na verdade os fundos a transferir estiverem equilibrados, qual o interesse dos Bancos na cedência de fundos avultadíssimos ao sistema público?
Para o Orçamento de Estado, no ano em que a transferência for efectivada o saldo será positivo, mas no futuro as contribuições para a Segurança Social continuarão a exigir uma parcela crescente dos gastos do Estado.
Para os que agora decidem, quando a bolha estoirar outros ocuparão os seus lugares.
Para todos nós, o problema é que esses outros serão os mesmos de sempre.
De acordo com as informações veículas aos bochechos por entidades com conhecimento de causa, a gestão destes fundos não foi, a montante e a jusante, eficaz, pelo que se verifica a presente uma insuficiência de activos para cobrir as responsabilidades assumidas perante os beneficiários.
A fazer fé nestas informações, credibilizadas pela estranheza da actuação dos Bancos nesta novela, chocam a aparente complacência das instituições perante este caso e a incapacidade dos investidores institucionais com maior influência junto do público na gestão de mecanismos de investimento de tamanha relevância.
Como investidor particular, retraio-me agora na entrega dos meus activos ao departamento de gestão de investimentos de qualquer Banco. Se não conseguem administrar adequadamente a carteira dos seus fundos de pensões, porque hão-de conseguir fazer melhor com a minha?
Por outro lado, insurjo-me contra a utilização da Segurança Social como pano de absorção para estas situações. Não basta o estado de desequilíbrio irreparável em que já se encontra o fundo de pensões de todos nós, pretende-se agora que assuma responsabilidades acrescidas sem contrapartidas credíveis.
Se assim não for, e na verdade os fundos a transferir estiverem equilibrados, qual o interesse dos Bancos na cedência de fundos avultadíssimos ao sistema público?
Para o Orçamento de Estado, no ano em que a transferência for efectivada o saldo será positivo, mas no futuro as contribuições para a Segurança Social continuarão a exigir uma parcela crescente dos gastos do Estado.
Para os que agora decidem, quando a bolha estoirar outros ocuparão os seus lugares.
Para todos nós, o problema é que esses outros serão os mesmos de sempre.
1 Comments:
li por aí que isto tudo é por ... uma questão de equidade social !!! (alguém acredita???!!!)Equidade social, sim , e os senhores adminitradores ... vão para o mesmo "bolo" ??(tens que investigar isso!!)
Entretanto comentam por aí tb que todos devem estar sujeitos às mesmas regras...!!!
...não achas que isto tudo tá relacionado com a IAS 19 ?
Gostei do teu post!
bjs
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