3.1.06

1.

sou o lírico que assume que falha
sem contudo deixar de tentar a sorte,
que se atira e cai em desamparo
e sente em redor o múltiplo disparo
pela ousadia de desafiar a morte

no chão que me engole a malha incide,
calca a poeira que levantei na passada,
afunda o casulo da larva em mim,
na esperança de assegurar o fim
da história da liberdade achada

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Nuno !!! não te sabia poeta ..!!!

fantástico ! tá mesmo muito bom!!

3.1.06  

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