cena urbana II
Numa carruagem do metro de Lisboa, mãe e filho adulto partilham os assentos com 3 orientais: 2 raparigas e um rapaz, este de pé, encostado a um dos bancos, depois de se ter levantado para deixar sentar a senhora.
Fruto da jovialidade das raparigas, brota uma conversa espontânea entre os cinco. Os orientais entendem o português mas só falam uma língua cuja origem não consigo, por desconhecimento, precisar. Os seus nomes são Pedro, Susana e um terceiro que não consigo ouvir.
Mãe e filho, indiferentes ao facto de nada compreenderem do que dizem os outros, despejam a alma no colo destes estranhos, assim como nos de todos os que, como numa sala de teatro, assistimos ao insólito.
[Nuno]
Fruto da jovialidade das raparigas, brota uma conversa espontânea entre os cinco. Os orientais entendem o português mas só falam uma língua cuja origem não consigo, por desconhecimento, precisar. Os seus nomes são Pedro, Susana e um terceiro que não consigo ouvir.
Mãe e filho, indiferentes ao facto de nada compreenderem do que dizem os outros, despejam a alma no colo destes estranhos, assim como nos de todos os que, como numa sala de teatro, assistimos ao insólito.
[Nuno]
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