normalidade
Agora pegou o argumento de equivaler o casamento entre pessoas do mesmo sexo a qualquer outro tipo de casamento menos convencional, sendo o caso mais apontado o da poligamia. Pacheco Pereira adiantou ontem na SIC Notícias o exemplo dos muçulmanos, que poderão exigir o direito ao casamento entre mais do que duas pessoas.
O problema neste argumento é, do meu ponto de vista, que a poligamia é, como algumas outras práticas sexuais e afectivas, socialmente reprovada, enquanto a união entre homossexuais é aceite e corrente.
Para além disso, importa dizer que, por conveniente que o raciocínio de equiparação das diferentes práticas possa ser e até por razoável que possa parecer, não passa de manobra dilatória para tornar a discussão etérea.
Ainda que em termos metafísicos os temas pudessem apresentar algum paralelismo, o que se exigiria neste ponto seria sempre acção concreta e, como tão bem relembram alguns em momentos oportunos, a política resume-se a realismo.
Nesse contexto, a negação de direitos iguais resume-se a discriminação efectiva e consciente a 10% da população.
O problema neste argumento é, do meu ponto de vista, que a poligamia é, como algumas outras práticas sexuais e afectivas, socialmente reprovada, enquanto a união entre homossexuais é aceite e corrente.
Para além disso, importa dizer que, por conveniente que o raciocínio de equiparação das diferentes práticas possa ser e até por razoável que possa parecer, não passa de manobra dilatória para tornar a discussão etérea.
Ainda que em termos metafísicos os temas pudessem apresentar algum paralelismo, o que se exigiria neste ponto seria sempre acção concreta e, como tão bem relembram alguns em momentos oportunos, a política resume-se a realismo.
Nesse contexto, a negação de direitos iguais resume-se a discriminação efectiva e consciente a 10% da população.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home