e voltou mesmo...
Da notícia, sobre cujo conteúdo seguramente o próprio PP nada teve a opinar, destaco momentos épicos:
- «O ex-líder do CDS-PP, Paulo Portas, quebra o silêncio quase absoluto que mantém desde há um ano, com a estreia terça-feira de um programa quinzenal de opinião na SIC Notícias para «retirar à esquerda o monopólio da palavra».» Lá está, eu sempre desconfiei que Marcelo Rebelo de Sousa, Pacheco Pereira e Lobo Xavier actuavam encapotados...
- «Questionado sobre o «timing» deste seu regresso à vida pública (apesar de ser deputado têm sido raríssimas as intervenções de Paulo Portas), o antigo líder democrata-cristão relembra o que prometeu no congresso em que se despediu da presidência do CDS. «Nessa altura, disse que o país iria ter um novo ciclo político: um novo Governo em funções, uma nova maioria parlamentar e um novo Presidente empossado», afirmou, explicando que aguardou que esse ciclo estabilizasse para aceitar fazer um programa de opinião.» Exactamente, PP sempre fez questão de preservar a estabilidade política...
- «Portas recusa também ver «O Estado da Arte» como uma rampa de lançamento para um regresso mais activo à política. «A televisão não é uma réplica do Parlamento nem um eco partidário», defendeu, sublinhando que não irá «confundir os planos».» Pois, nem a televisão nem os jornais...
- «A terminar, um breve comentário sobre os Óscares, atribuídos esta madrugada, ou não fosse Paulo Portas um apaixonado do cinema.» Diria mesmo que é um apaixonado de todas as grandes produções...
Caro Manuel Monteiro, é assim que se faz. Este jogo não é para quem quer, é para quem pode.[Nuno]
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