4.10.05

teatro

Três companhias de teatro do Porto fecharam as portas. Por falta de subsídios, segundo as próprias, que não foram atribuídos por força de uma providência cautelar interposta por uma companhia que contesta o facto de não ser contemplada pelas verbas previstas pelo Instituto das Artes para a região norte (ver notícia).

O teatro é pensado para o público. Se este não aparece, o responsável não pode ser o Estado. Se o espectáculo não atrai espectadores não justifica a sua própria existência.
A este respeito, recordo os pontos de vista do José Pedro Gomes numa entrevista recente que infelizmente não consigo recuperar para divulgar aqui e dos responsáveis pela série «Sim, Sr. Ministro» num episódio sobre o tema em que se discute a importância relativa das artes no contexto social.
Deixo ainda o exemplo interessante do Espaço Evoé.